TRICAMPEÃO DA STANLEY CUP! LET'S GO PENS!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Good Bye, The Igloo - Parte 2

A história continua, o Penguins ainda não apareciam no cenário esportivo local com grande representante da cidade de Pittsburgh, essas vagas ainda eram ocupadas por Steelers e Pirates. Mas as coisas pareciam que iam começar a mudar na década de 70.

Pronovost e vários de seus companheiros de equipe a partir de 1970 pensavam que o ciclo de derrotas ia se inverter durante a temporada de 1975. Liderado pela "Century Line ''de Pronovost, Apps e Lowell MacDonald, juntamente com o estreante sensação Pierre Larouche, Pittsburgh varreu o St. Louis Blues, na primeira rodada dos playoffs, antes de abrir um 3-0 na série sobre o New York Islanders pelas quartas.

Os Penguins precisavam de uma vitória para eliminar NY e avançar para as semi-finais e ficar a uma rodada da Final da Copa Stanley. Infelizmente, essa vitória provou ser muito evasiva. O Penguins tornou-se a terceira franquia a entregar uma vantagem de 3-0 da série, quando Ed Westfall assistiu a um tiro desviar em seu corpo para dentro da rede para dar ao Islanders uma vitória por 1-0, no jogo 7 na Civic Arena.

"Especialmente nessa série contra o Islanders, cometemos alguns erros", disse Pronovost. "Nós deveríamos ter colocado o prego no caixão e não o fizemos. Nós permitimos que eles voltassem a série para vencer com o placar mínimo no jogo 7. O puck bateu no peito de Ed Westfall e caiu na rede. Mas isso é hockey ".

Esse desgosto levou a uma descendente que se iniciou com a possível falência do Penguins no final dos anos 70. Até que a década de 1980 chegou e o Penguins parecia mais destinado a deixar Pittsburgh do que se tornar eventual campeão da Copa Stanley.

Mas tudo isso mudou radicalmente. Quando o então general-manager Eddie Johnston usou o seu 1st pick no Draft de 1984 e escolheu Mario Lemieux, ele não só mudou toda a fortuna de uma franquia, mas ele ajudou a colocá-la no mapa do hóquei em Pittsburgh.

Lemieux, se tornou o franchise player, que era uma posição extremamente carente no Penguins. Durante as próximas 21 temporadas, os pinguins deixariam de ser perdedores adoráveis para se tornarem uma das franquias de elite da NHL.

Como já dito, as istórias de Mellon/Civic Arena se completam e será assim até o fim de sua união, que aconteceu na última temporada. No próximo post (que pode demorar um pouco, pois eu viajarei amanhã, mas explicarei essa história direitinho num post amanhã) a era mais vitoriosa do hockey de Pittsburgh, a Era Lemieux.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Good Bye, The Igloo - Parte 1

Como prometido há um tempo atrás, hoje eu começo a fazer as matérias em homenagem a sagrada arena de Pittsburgh, a (hoje chamada) Mellon Arena, onde o Penguins mandava seus jogos até a última temporada (2009-10), mas a mesma será substituída pela nova e moderna Consol Energy Center, decretando assim o fim de mais uma era na 'cidade dos campeões'.

É um triângulo amoroso que durou três décadas - os Penguins, a Mellon Arena e os fãs de Pittsburgh. Mesmo durante os primeiros anos, quando os pinguins não estavam ganhando com a regularidade, eles eram a melhor parte dos primeiros 20 anos, que até hoje é (era) uma constante no Igloo os maiores fãs da National Hockey League.
Os primordios do "Igloo", então Civic Arena.

Tudo começou no dia 11 de outubro de 1967 quando a então Civic Arena era inaugurada em um confronto entre os atuais campeões, o Montreal Canadiens e o time da casa, o recém fundado Pittsburgh Penguins, que terminou com o placar de 2-1 para os visitantes, onde uma das lendas do hockey de Montreal, Jean Bealiveau marcou seu 400º gol. E quis o destino que o último jogo oficial do Igloo fosse uma derrota para o Montreal Canadiens, só que com o título invertido, mas isso é assunto para depois.

Voltando a 67, Andy Bathgate foi o penguin a marcar o primeiro e solitário gol dos Pens na abertura da Arena, aos 07:06 do terceiro período.

"Eu certamente me lembro do primeiro", disse Bathgate, cujo neto foi draftado pelo Penguins em 2009. "Foi uma ótima maneira de começar. Foi um golo limpo de corte. Eu estava no slot e eu era capaz de atirar decentemente."

Embora os Pens tenham feito um jogou duro nessa noite, o sucesso em Pittsburgh foi difícil para a equipe. Naquela ocasião, o Steelers da NFL e o Pirates da Major League Baseball dominavam o cenário esportivo local pelos títulos de ambos na época, enquanto os antecessores dos pinguins no hóquei pittsburguiano, os Hornets da AHL, eram extremamente populares.

"Foi difícil quando chegamos no primeiro ano, com as camisolas azuis e quase ninguém do Hornets apoiava o time", disse Jack Riley, o primeiro general-manager do Penguins.

"Enquando o Steelers e o Pirates estavam ganhando, nós estávamos, mais ou menos, como primos pobres", disse Apps.

"Nós trabalhamos duro e queriamos ser bem sucedidos", disse Jean Pronovost. "Nós queríamos fazer a cidade de Pittsburgh orgulhosa. Nós fizemos o nosso melhor, mas infelizmente não foi o suficiente. Tivemos a concorrência. Eu me lembro na época que Pittsburgh foi chamado de "The City of Champions... Exceto os Penguins." Mas isso mudou agora, de modo que os ciclos avançam".

Jean Pronovost

As coisas começaram a mudar a partir da década de 70, ainda sem título, mas com algumas vitórias, sucessos e uma popularidade crescente, o nome Pittsburgh Penguins começava a ser escrito na história do hockey. É impossível falar de Mellon sem falar de Penguins e vice-versa, as histórias viveram numa mesma linha durante 43 anos.

Na próxima matéria, os anos 70 até a chegada de um dos maiores nomes da história do hockey a Pittsburgh, uma lenda que fez e ainda faz história pelo Penguins, um canadense com nome de origem francesa, que proporcionou a era mais vitoriosa ao hockey pittsburguiano. Aguardem!