Penguins e Bruins. Como não se lembrar dos playoffs da temporada e a traumática eliminação? Com toda a certeza, os torcedores que compareceram à CEC lembravam disto, e queriam vingar-se do que havia acontecido.
Pois bem, eles e todos os outros torcedores do Penguins podem falar que estão vingados. Mesmo que os jogos tenham importâncias totalmente diferentes, ao menos foi possível ver que o que aconteceu no passado já foi superado pelos Pens e agora o time de Boston não passa de mais um adversário cujo Penguins tem totais condições de vencer.
O jogo na CEC foi uma excelente partida entre duas equipes que certamente estão entre as melhores da liga. Os elencos fortes, a dinâmica de jogo das duas equipes e o ambiente em si estavam propícios à um jogo equilibrado em que a melhor equipe venceria no final.
Dito e feito! Com exceção do primeiro período, os 40 minutos restantes foram de hóquei muito bem jogado e reservaram boas emoções aos torcedores. No final, os Pens prevaleceram pois fizeram por merecer, foram mais time durante toda a partida.
Não que o time de Boston tenha jogado mal, muito pelo contrário! O Bruins valorizou muito a vitória dos Pens e fez com que o jogo ficasse aberto até o final, mas se teve uma equipe que mereceu sair do gelo com a vitória, essa equipe foi o Penguins.
O time não foi brilhante nas finalizações e cometeu alguns erros como relaxar após ter a vantagem no placar e dar muito espaço para o time adversário, mas a vontade dos jogadores de dar um presente à torcida superou qualquer falha individual ou grupal.
Até mesmo Crosby e Malkin que fizeram um jogo ruim não merecem ser criticados com tanto afinco. Ambos brigaram muito e batalharam muito para que os Pens saíssem do gelo vitoriosos e o que interessa é que no fim, conseguiram...
1º PERÍODO.
GOLS DO PENGUINS: Nenhum.
GOLS DO BRUINS: Nenhum.
SÍNTESE: Os primeiros 20 minutos de jogo foram em geral monótonos. O Penguins dominou o período por toda sua extensão, criou algumas chances e parecia que iria abrir o placar com facilidade se não fosse por Rask que estava muito bem na partida.
Não houveram penalidades, nem lances que assustaram Fleury. O grande resumo que pode ser dado desta etapa de jogo é: Os Penguins atacaram, Rask defendeu e os 20 minutos passaram sem gols para ambos os lados.
1º PERÍODO.
GOLS DO PENGUINS: Kunitz.
GOLS DO BRUINS: Nenhum.
SÍNTESE: A partida começou a ficar interessante no segundo período. Logo no começo os Pens demonstraram que continuariam exercendo a mesma pressão do primeiro período, porém desta vez conseguiram fazer com que as oportunidades resultassem em gols.
Kunitz foi o responsável por abrir o placar da noite com um gol que foi um misto de sorte com habilidade. Ele "dominou" o puck com o peito e disparou de backhand sem ver onde Rask estava. Por sorte, o puck passou por baixo da perna do goalie do Bruins e só parou quando entrou em contato com a rede.
Após o gol os Pens deram a tradicional relaxada que tanto é criticada aqui no blog. A postura um pouco mais tranquila e menos agressiva fez com que o Bruins assustasse pelas primeiras vezes, inclusive em uma jogada estranha em que Paul Martin quase deu o gol para o time de Boston quando escorregou no gelo.
1º PERÍODO.
GOLS DO PENGUINS: Sutter e Jokinen.
GOLS DO BRUINS: Bergeron e Iginla.
SÍNTESE: O terceiro período foi de longe o mais equilibrado e emocionante do jogo. O Bruins fez um gol logo no começo com Bergeron que desviou um puck e tirou Fleury completamente da jogada.
Os Pens demoraram um pouco para responder, mas deram o troco ao desempatar a partida com um golaço de Sutter. Minutos depois, quando o jogo já estava acabando, Jokinen fez uma jogada brilhante e conseguiu roubar o puck da defesa dos Bruins e coloca-lo nas redes para aumentar a vantagem para 3 a 1.
Restavam pouco menos do que 2 minutos, mas ainda havia tempo para que o Bruins tentasse suas últimas oportunidades para tentar ao menos empatar o jogo. O ex-penguin Iginla conseguiu converter uma delas quando restava 1:30 de jogo... No entanto o gol de empate não saiu, Fleury evitou a última tentativa do Bruins com o peito, semelhante ao que fez contra o Red Wings na final de 2009.
PLACAR FINAL: Penguins 3 vs 2 Bruins.
OBS1: Fleury foi muito seguro durante o jogo e pouco podia fazer nos dois gols sofridos. Talvez o único evitável fosse o de Iginla, mas isto é relativo pois o puck foi disparado com muita velocidade em um ângulo prejudicial ao goalie.
OBS2: Malkin e Crosby fizeram boas partidas, mas muito abaixo do que podem render. Talvez este tenha sido um dos jogos em que a dupla menos teve participação na vitória... No entanto, Crosby terminou a partida com uma assistência contabilizada.
OBS3: Sutter fez um excelente jogo no comando da terceira linha. O gol foi consequência de 3 períodos muito bem efetuados.
OBS4: Megna atuou na segunda linha fazendo a função de Kobasew. Embora não tenha repetido a atuação do último jogo, foi muito bem e está conquistando seu espaço no time.
TROFÉU DO JOGO: Jokinen! Fez o GWG de maneira espetacular! Muito inteligente o posicionamento e a conclusão da jogada... Desde o roubo do puck até a finalização, tudo foi feito com muita habilidade e inteligência.
FOGUEIRA DO JOGO: Martin. Não senti segurança nele desde o começo do jogo, passei a sentir medo quando pegava no puck a partir do escorregão bizarro que ele sofreu no segundo período que por pouco não resultou em gol adversário.
OBS2: Malkin e Crosby fizeram boas partidas, mas muito abaixo do que podem render. Talvez este tenha sido um dos jogos em que a dupla menos teve participação na vitória... No entanto, Crosby terminou a partida com uma assistência contabilizada.
OBS3: Sutter fez um excelente jogo no comando da terceira linha. O gol foi consequência de 3 períodos muito bem efetuados.
OBS4: Megna atuou na segunda linha fazendo a função de Kobasew. Embora não tenha repetido a atuação do último jogo, foi muito bem e está conquistando seu espaço no time.
TROFÉU DO JOGO: Jokinen! Fez o GWG de maneira espetacular! Muito inteligente o posicionamento e a conclusão da jogada... Desde o roubo do puck até a finalização, tudo foi feito com muita habilidade e inteligência.
FOGUEIRA DO JOGO: Martin. Não senti segurança nele desde o começo do jogo, passei a sentir medo quando pegava no puck a partir do escorregão bizarro que ele sofreu no segundo período que por pouco não resultou em gol adversário.