Pós jogo - Penguins 4 @ 2 Islanders.

Mais uma partida na liga e mais uma vitória, dessa vez sofrida, contra o Islanders. Embora o placar pareça revelar um jogo teoricamente fácil, os Penguins dessa vez não conseguiram impor o seu melhor jogo, sofreram pressões esporádicas e quase chegaram e perder uma vantagem de 3 gols. No final, o importante é que mesmo jogando um hóquei mediano o time saiu de Nova Iorque com 2 pontos e devolveu a derrota de 4 a 1 na CEC.

Aliás, a partir da derrota de 4 a 1 para o Islanders, não vimos mais o Penguins perder... Sem utopias, o time ainda tem muito a crescer e vai acabar perdendo outros jogos, o importante é aproveitar as fases boas e garantir o maior número de pontos possíveis para ter sobras em jogos mais difíceis. Mas de fato, é de se comemorar que atualmente somos o melhor time do leste da NHL com 14 pontos.

Entrando no gelo por uma revanche, os Penguins começaram o primeiro período muito bem e em um power-play, James Neal colocou o puck nas redes (no pós-jogo comentei que ele era minha aposta para o jogo por ser um sniper, dito e feito, seu sexto gol na temporada).
Após o gol os Islanders tiveram muitos power-plays a favor, mas nesse momento apareceu o grande diferencial do jogo, o que fez com que os Penguins trouxessem 2 pontos para Pittsburgh... Os penalty killers, que trabalharam muito bem e evitaram por 4 vezes as inúmeras tentativas dos Islanders.

Fim de primeiro período, fim de pressão e o time voltava para o segundo período para acalmar os ânimos, cometer menos penalidades e jogar com paciência, já tendo uma vantagem de 1 gol. A estratégia de acalmar os ânimos não funcionou e foram mais 3 power-plays a favor do time da casa, que continuou fazendo pressão e exigindo do sistema defensivo e de Fleury alguns pequenos "milagres".
Mas em uma das injustiças do hóquei (que para nós, de injustiça não teve nada), Despres colocou mais um gol na conta dos Penguins em um lindo lance... 2 a 0.

Já com uma vantagem um pouco confortável, o terceiro gol veio rapidamente, logo no inicio do terceiro e último período, Sutter ampliou a vantagem. Era tudo o que os Penguins precisavam para acabar com as penalidades infantis? Sim... Com o time mais calmo, o melhor hóquei (o que foi apresentado contra Devils e Capitals) não apareceu, por fim os Islanders chegaram a 2 gols rápidos e colocaram fogo no jogo, que a essa altura estava em 3 a 2.
Mas, como todos sabemos no hóquei, quando o relógio está perto de anunciar o fim e o goleiro vai para o banco, o puck não pode sair de sua posse, a menos que seja para o fundo das redes... Em uma bobeada dos Isles, Dupuis viu o gol vazio e apenas teve o trabalho de empurrar o puck para fechar a conta, 4 a 2 ganhado sofrido, mal jogado, mas mesmo assim ganhado.

E para quem estava preocupado com Crosby, que acabou sendo pego de surpresa com o puck na cara e acabou saindo do jogo e ficando no banco até seu retorno (que demorou um pouco), ele não quebrou o nariz e já poderá jogar contra o Capitals no próximo jogo...

TROFÉU DA PARTIDA: Cooke. Para mim jogou muito bem e foi um dos poucos que manteve a calma mesmo quando o time estava "pilhado". Teve pouco tempo no gelo, isso é fato, mas rendeu muito bem enquanto esteve e por isso é o vencedor do troféu.
FOGUEIRA DA PARTIDA: Glass. Brigou, se deu mal e contribuiu para o descontrole dos Penguins... Não vejo nada contra brigar, mas se é pra fazer, que faça direito.