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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Análise da série - Penguins 4-2 Blue Jackets


O Penguins cumpriu o "dever de casa". Mesmo que tenha se complicado acima do normal, o time comandado por Dan Bylsma venceu o primeiro round dos playoffs e despachou o Columbus Blue Jackets.
Mesmo sendo de conhecimento de todos que os playoffs são quase que um campeonato paralelo ao que aconteceu na temporada regular, ninguém tinha dúvidas que os Pens eram favoritos na série. Alguns poucos apostavam no time de Ohio, mas a grande maioria dava a vitória do Penguins como certa.

As 4 primeiras vitórias já foram, restam 12 para chegar ao sonhado tetracampeonato. Abaixo, vai uma análise do primeiro round que visa resumir tudo que aconteceu na série entre Penguins e Blue Jackets.



RESUMO DAS PARTIDAS

Jogo 1 - Penguins 4 vs 3 Blue Jackets: O primeiro jogo foi uma clara demonstração de que a série não seria fácil. O time começou mal e chegou a estar perdendo por 3 a 1, mas a reação foi rápida e com auxílio do forte PP e da motivação extra da numerosa torcida que lotou a CEC conseguiu a virada e venceu pela diferença mínima de 1 gol.

Jogo 2 - Penguins 3 vs 4 Blue Jackets: A história do segundo jogo foi totalmente oposta ao do primeiro confronto. Dessa vez o Penguins começou bem a partida chegando a ter a vantagem de 3 a 1 e viu aos poucos o rendimento ir caindo até tomar o empate e posteriormente a virada no segundo overtime.

Jogo 3 - Penguins 4 vs 3 Blue Jackets: Um jogo muito parecido com o primeiro, mas dessa vez jogando em Ohio. O Penguins iniciou a partida de maneira horrível e chegou a estar perdendo por 3 a 1, mas em pouco tempo conseguiu uma boa reação (a partir do terceiro período) e venceu o jogo novamente pela diferença mínima de um gol.

Jogo 4 - Penguins 3 vs 4 Blue Jackets: Uma partida que demonstrou que o ditado "do céu ao inferno" pode ser válido. Os Pens começaram de maneira arrasadora e abriram 3 a 0 logo no primeiro período. Aos poucos o ritmo do time caiu demais e Fleury contribuiu com algumas falhas para que os Blue Jackets conseguissem empatar o jogo (faltando 22 segundos para o fim). O resultado no overtime não poderia ser diferente, com todo momentum à favor o time de Ohio venceu e forçou o jogo 6.

Jogo 5 - 3 vs 1 Blue Jackets: Em casa esperava-se que o time muda-se a postura e encontrasse a estabilidade necessária para vencer o confronto e decidir em Ohio. A vitória veio, mas a estabilidade não... Fleury se redimiu com grandes defesas e os Pens venceram novamente de virada, dessa vez por 3 a 1.

Jogo 6 - Penguins 4 vs 3 Blue Jackets: O último confronto foi de todos o mais tranquilo. Em dia inspirado de Malkin, o center russo fez um hat-trick que contribuiu para uma vantagem de 4 a 0 estabelecida nos dois primeiros períodos (o outro gol foi de Sutter). O susto final ficou por conta de uma tentativa de reação do time adversário que chegou a fazer 3 gols e quase forçar o overtime no final da partida.

ANÁLISE DO TIME



De fato todos sabemos que o Penguins não foi bem no primeiro round dos playoffs. Cumpriu com o dever de passar de fase, mas não jogou da maneira como era esperado. Os grandes nomes da equipe por muitas vezes deixaram a desejar e grande parte da dificuldade que o Blue Jackets exerceu foi criada pelos Pens.

A instabilidade da equipe foi um dos fatores que mais preocupou os torcedores. Grandes vantagens sendo perdidas em pouco tempo e desatenções logo no início das partidas fizeram com que uma série que tinha tudo para ser fácil se transformasse muitas vezes em uma tarefa extremamente difícil.
Em todos os jogos não teve 1 em que o Penguins realmente se impôs e dominou por inteiro. Tiveram períodos muito bons, mas uma partida inteira não. É claro que a dificuldade nos playoffs aumenta, isso é normal, mas nada justifica a instabilidade do time e a falta de domínio em situações em que não precisava-se muito para manter o que já havia sido feito.

Os pontos negativos certamente precisam ser revistos e melhorados rapidamente. Seja qual for o próximo adversário certamente o desafio será maior e os erros cometidos nesse primeiro round não poderão ser repetidos, caso contrário a recuperação será muito mais difícil.

Saindo um pouco do lado ruim e passando para o que de bom pode ser analisado, o Penguins mostrou-se uma equipe psicologicamente preparada para não desistir de partidas mesmo que essas pareçam perdidas, um requisito importante para um time que quer ser campeão.
Além disso, pode-se ver que até mesmo jogadores de linhas consideradas inferiores vem tendo um grande desempenho, algo que ajuda muito em jogos onde as grandes estrelas da equipe não se apresentam como o esperado.


FICOU DEVENDO


Crosby. O melhor do mundo realmente ficou devendo, e muito! Todos sabemos que por sua habilidade e capacidade de decidir um jogo a marcação em cima de Sid é muito mais rígida, ainda mais quando um time sabe que fará no mínimo 4 jogos com o Penguins e tem tempo para armar um esquema de marcação. Isso será assim nas próximas séries e em todos os próximos playoffs que Crosby jogar.
Mas, essa marcação é feita justamente por Crosby ser um jogador que desequilibra e portanto ninguém melhor que ele para conseguir escapar disso e decidir jogos nas pequenas falhas da defesa adversária, e isso ele não fez.

Claro, não se pode tirar tudo que Sid fez na série. Ele terminou com 6 assistências e nenhum gol, apesar de não ser péssimo, não é algo grande para um jogador de primeira linha com tamanha expectativa em cima.
Ainda mais quando se tratava de um adversário não tão forte, Crosby no mínimo devia ter aparecido como grande nome da partida uma vez. De todas, em nenhuma podemos cita-lo como grande responsável pela vitória dos Pens...

As atuações ruins nos 6 jogos da primeira fase renderam até mesmo alguns boatos de que o capitão estaria jogando lesionado, boato esse que foi desmentido por Dan Bylsma que afirmou: "Crosby está saudável e tem condição de jogar, assim como todos os outros jogadores que estão atuando".
Lesionado ou não o fato é que a postura de Sid terá que mudar e certamente ele terá de ser muito mais decisivo, algo que todos sabem que ele consegue ser.

O CARA DA SÉRIE


Niskanen. O que não tem na habilidade, tem na vontade... Niskanen pode não ser um dos defensores mais habilidosos do Penguins, mas com certeza foi o que melhor jogou nessa série e o que mais teve vontade.
Para um jogador que ao fim da temporada passada era cotado como um dos possíveis dispensados para abrir maior espaço no teto salarial o salto em sua moral foi muito grande. Jogou de maneira quase impecável e ajudou tanto defensivamente quanto ofensivamente.

É claro que quem acompanhou o Penguins desde a temporada regular já havia percebido que Niskanen vinha crescendo muito em jogos importantes e se tornando peça chave no sistema defensivo montado por Bylsma. Mas, nada melhor que deixar claro uma boa fase do que boas apresentações nos playoffs, certo?

Sutter, Jokinen e Kunitz foram outros que mereceram destaque, mas nenhum jogou com tanta vontade e ajudou tanto quando Niskanen. Foi na minha opinião, o cara da série, tanto emocionalmente quanto taticamente.


PITTSBURGH PENGUINS 4/16 - RUMO AO TETRA!!


Fotos: Getty Images.

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